Não vou comentar os shows de abertura porque não vi nenhum, só o do Fresno. Queria ter visto o do Hateen, mas infelizmente eles foram a primeira banda a tocar e não tinha como esperar vários shows, acho que uns cinco ou seis, até o The Ataris. Quando entrei, o For Fun já estava no palco, ainda faltava Darvin e Fresno, e o Claro Hall estava muito cheio.
O show do Fresno começou meia-noite, fui assistir porque gosto de muitas músicas deles como Teu Semblante, Onde Está, Verdades Que Tanto Guardei, Desde Já e algumas outras. O set list teve muitas músicas do novo cd, intitulado Ciano, que foi lançado no meio deste ano. Ainda não o ouvi, mas pelo que percebi no show, acho que as letras estão ficando muito repetitivas, pois quase sempre são sobre amores que não deram certo e sofrimento. A última música foi Onde Está, o grande hit deles, e que seria sucesso fácil em todo o país se eles fossem de uma major.
O The Ataris era, na teoria, a principal atração da noite. Já era pouco mais de 1h30m da manhã quando os americanos subiram no palco e casa estava com o público reduzido, mais da metade já havia ido embora. Foi o show mais vazio que assisti lá no Claro Hall. O show não foi bom, mas também esteve longe de ter sido ruim. Os dois principais problemas foram o som, que não estava bom e com uns ruídos estranhos; e o set list, que foi curto, apenas 13 músicas e teve poucas antigas. Nada contra tocar músicas do cd novo, que ainda não foi lançado e que trará um Ataris com uma sonoridade totalmente diferente do hardcore melódico que os consagrou por todo o mundo, mas como era a primeira turnê deles no Brasil, acho que eles deveriam fazer um set list especial para os fãs, que esperaram tanto tempo para vê-los ao vivo. Da fase antiga, apenas quatro músicas, 1*15*96, i.o.u. one galaxy, road signs and love songs e a clássica San Dimas High School Football Rules. Kris Roe, vocalista, guitarrista e único integrante da formação original do grupo, diz que não toca mais essas músicas por estar separado de sua mulher e que elas foram compostas para ela, e, também, por causa das mudanças na formação e sonoridade do The Ataris.
A última música do show In This Diary, do cd So Long, Astoria, de 2003. Junto com San Dimas, essa foi a música que mais empolgou o pequeno público presente, e Kris levou muitos fãs ao delírio quando desceu do palco e foi cantar a música junto com a galera. Após o fim do show, quando as luzes já haviam sido acesas, Kris ainda estava no palco e tirou fotos dos fãs presentes.
É uma pena que o The Ataris não tenha tocado por aqui na época em que tocavam hardcore e eram uma das melhores bandas do mundo no estilo, com certeza teriam feitos shows históricos aqui no Brasil. Respeito a nova fase do Kris Roe, mas quando baixei o cd novo, Welcome The Night, que ainda não saiu, mas já pode ser encontrado nos programas de download de músicas, achei que aquilo não era o The Ataris e fui pesquisar informações sobre o grupo na internet e cheguei a conclusão que era melhor o Kris ter acabado com o grupo e criar outro, porque os integrantes não são mais o mesmo, a sonoridade já não é mais a mesma e ele não pretende mais tocar as músicas antigas. É difícil saber que uma das bandas que você mais gosta acabou, mas tenho certeza que é melhor ver os integrantes em outros projetos do que vê-los insistindo com algo que não faz mais sentido, como é, infelizmente, o caso do The Ataris.
Um comentário:
hehehe! Como vc já sabe... rsNão saco muito das bandas que vc curte. Mas isso não me impossibilitou de ler seu texto. Tá muito legal...
Altas informações curiosas:
1- por que vc só entrou quando as bandas de abertura já haviam começado a tocar? Vc tava bebendo cerveja do lado de fora?
2- E daí se o cara se separou da mulher? Que se dane a mulher dele! Da próxima vez tenta bater um papo com o infeliz para mostrá-lo que esse tipo de atitude não vai ajudá-lo a esquecer e tampouco ela voltará por causa disso!
rsrsrrs....
bjossssss
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