O Shileper High é um grupo de São Bernardo do Campo, São Paulo, formado em 2001 pelos irmãos Guilherme (guitarra e vocal) e Conrado (baterista), e que possui fortes influências das bandas punks californianas da década de 90. Nos dois discos, o Downhill Slide, de 2005, lançado pela Highligh Sounds, e o Shilas on the Rocks, de 2006, lançado pela Greenfox Records, de porpriedade do baterista, fica claro a influência do Green Day no som do grupo. Entre o lançamento desses cd`s houve troca de integrantes e o baixista André Pestana passou a fazer parte do Shileper. Confira a seguir a entrevista feita com o baterista Conrado.
1 – Como vocês começaram com o Shileper High?
A história é meio longa... A banda existe, não com esse nome, desde antes de eu entrar nela, acho que começou em 1998, algo assim... Eu entrei em 2000, meu irmão já tocava nela, e eu assumi todos os corres da banda. Mudamos o nome, a formação e fizemos músicas próprias, pois na época só tocávamos covers... Gravamos umas demos e em 2005 lançamos o primeiro cd. Em 2006, lançamos o Shilas on The Rocks, nosso segundo disco.
2 – O Primeiro cd de vocês, o Downhill Slide, saiu pela Highlight Sounds. Como aconteceu esse contato?
Demos bem logo de cara, e aí foi só questão de tempo. Em abril de 2005 o cd saiu!!!
3 – O segundo, o Shilas on the Rocks, foi lançado pelo próprio selo de vocês, o Greenfox records em parceria com a F Records, por que essa mudança?
A Highlight tava passando por um período fenomenal de aumento das atividades. O César tava viajando sempre em turnês e produzindo shows gringos no Brasil e claro que isso teve um preço, que foi colocar as atividades de produtora frente às de gravadora. Pra nós, as coisas estavam meio paradas, então decidimos que, com a ajuda do Francesco, da F Records, iríamos lançar o cd e trabalhar em cima. Mas o César e o pessoal da Highlight continuam muito amigos nossos.
4 – Como foi o processo de gravação e como está sendo a divulgação do Shilas on the Rocks?
Nós gravamos no estúdio C4, em São Paulo, canal por canal. O resultado final ficou bom, mas recentemente nós conversamos e decidimos que os próximos cds serão gravados da forma mais caseira e barata possível, não por nada, mas esse é nosso estilo, o Shileper não nasceu para ser uma banda moldadinha, bonitinha, com linhas de guitarras fenomenais e coros afinadíssimos, acabamos travando uma guerra com o estúdio. Então, a partir de agora, as coisas serão 1000x mais simples. Mas no geral, eu adoro esse novo cd, é onde estão nossas melhores músicas. A divulgação está sendo feita de uma maneira bem simples também: cds para resenhas e entrevistas onde achamos importante, onde não precisamos dar respostas feitas e nem temos que pagar para aparecer. Tem site aí que se diz independente e não abre as portas para as bandas novas, a mesma coisa acontece com algumas revistas. Com a televisão e com o rádio então nem se fala né?
5 - E como tem sido a receptividade do público ao disco?
O pessoal que ouve curte. Tem um monte de gente que nós tentamos mostrar, mas que nem quer ouvir e muitas outras que aparecem comentando que acharam fodaço. Eu acho que o tempo vai achando o nosso público, não é muita gente, mas é um pessoal bem legal. Adoro conversar com a galera pela comunidade do orkut. Sei lá, fazer banda de Punk Rock em Inglês virar, numa cena que está dominada de emo, superproduções, gel e franjas... Vai ser difícil conseguir qualquer coisa, mas sei lá, se a banda acabasse hoje, eu já ia sentir-me com dever cumprido, já que a galera que conhece curte bastante mesmo e tem curtido durante todo esse tempo. O CD novo tem aberto muitas portas também, principalmente pra galera do Skate.
6 - vocês já participaram de algum vídeo de skate ou surf? Ou tocaram em algum campeonato desses esportes?
Tocamos uma vez na pista da Plasma em São Paulo e em um campeonato em Jundiaí. Saímos em 2 vídeos de surf da Oakley. Sinceramente, é o público para o qual eu mais gosto de tocar.
7 – Por quê?
O pessoal é bastante interessado em conhecer as bandas e o som. Não só para punk/hc, mas pra outros estilos também, são bem cabeça aberta pra coisas novas e a galera se identifica bem com o som da banda.
8 – Vocês pretendem lançar outras bandas pelo Greenfox Records?
Eu já lancei por este selo os grupos: Foko, Fábrica Civil, Bad Shelter, Firstations, Shileper High e, em breve, sai o cd do Pacific. Vou ficar fechado nessas bandas por enquanto, depois tenho vontade de trabalhar com umas bandas gringas.
9 - Já tem alguma banda gringa em mente?
Eu estou em contato com o Antiskeptic da Austrália, que eu adoro, e com algumas outras bandas de lá. O meu sonho é lançar e trabalhar com o Bodyjar aqui no Brasil, que é uma banda que eu piro muito, quem sabe eu consiga um dia rsrs... Têm outras que eu converso, mas nada garantido, que eu possa divulgar. Isso vai levar um tempo pra se tornar realidade.
10 – Na época que vocês lançaram o Shilas on the rocks, vocês disponibilizaram todas as músicas em streaming na internet. Qual a opinião de vocês sobre música na internet?
Ajuda a divulgar bastante, mas comercialmente não é bom. Por isso, disponibilizamos em streaming. O foda é que duas semanas depois já tinha o disco inteiro pra download. Eu não entendo como funcionam essas coisas, mas eu acho muito difícil de bloquear, então, de uma forma ou de outra, vamos ter que conviver com isso. Mas é certo que, quem realmente gosta de música, sabe que nenhum ipod ou mp3 player substitui você colocar um cd, que você comprou da mão da banda, no seu som e ouvir.
11 – Todas as músicas de vocês são em inglês. Vocês fazem algum tipo de divulgação em sites de outros países?
Os gringos são meio cabeça duras. Eles não entendem que banda brasileira independente não tem condição de fazer uma gravação milionária e uma superprodução como eles fazem, e logo acham as bandas daqui meio ruins. Salvam-se raras exceções de selos e sites que tenham essa disposição de conhecer coisas fora do eixo Eua-Europa, então é tudo meio limitado. Tenho um bom contato em Portugal que tem ajudado bastante agente lá e na Argentina eu to negociando a edição do Shilas on the Rocks por lá. Também estou usando o fato do selo trabalhar com bandas de fora, pra abrir portas pro Shileper em alguns lugares, como troca de favores. Vamos ver se alguma coisa funciona pra nós nesses lugares.
12 - Já rolou alguma proposta de show lá fora?
Rolou conversa, mas depois que o cd fosse lançado. Na Argentina isso.
13 – Vocês pensam em gravar algumas músicas ou um cd em português?
Estamos pensando em montar uma outra banda, com os mesmos integrantes, mas com musicas em português. Mas por enquanto só pensando...
14 - Por quê não fazer com o Shileper High?
Pra não mudar a identidade da banda saca? Shileper High pra nós vai ser sempre em inglês, agente não quer mudar isso por nada.
15 – Quais são as principais influências do som do Shileper High e quais outros grupos que vocês ouvem?
Bandas da cena californiana de 1995 em diante. Eu, particularmente, piro em Green Day, Blink, Rancid, Operation Ivy, Pinhead Gunpowder, Samiam, Offspring. Tem bandas como Bodyjar e Face To Face que eu estou ouvindo muito agora. Acho que todo mundo na banda gosta bastante disso.
16 – Como foi tocar no Vans Zona Punk Tour 2006 e ter a possibilidade de tocar em lugares que vocês não tinham ido?
Foi do caralho! Agente se fudeu muito, eu to pagando divida até agora... Mas valeu a pena. Os shows, os lugares e as pessoas foram impagáveis. Rolou muita coisa boa e muita coisa ruim, mas no geral valeu muito. Foi o mês mais louco da minha vida saca? Valeu também por passar horas e horas com os US Bombs, os caras são fodas e foram muito amigos nossos, inclusive, o Kerry me chamou pra ir para os EUA, passar um tempo lá e tocar numa banda com ele, mas infelizmente não posso =(.
17 - Há pouco tempo vocês gravaram um videoclipe. De qual música será esse clipe e como foram as gravações?
Será da Good Night Cindy. Agente gravou em casa e não gastamos 1 real, mas tivemos o cuidado de fazer um cenário bonito e a porra toda. Ainda falta editar e tal, mas acho que vai ficar bem legal.
18 - Quando pretendem lançar e onde pretendem divulgá-lo?
Em umas 2 ou 3 semanas. Pretendemos divulgar no You Tube, canais locais, sites e myspace, esses lugares mais abertos.
19 – Qual foi o melhor show do Shileper High?
Teve um em Registro, no interior de SP, que foi do caralho. Em BH foi muito bom também. Teve um show num festival antigo, o PRIMATA HC, que foi bem animal também e teve um outro festival que agente organizou aqui em São Bernardo do Campo que foi do capeta também!!! Minhas quatro melhores lembranças.
20 – Quais são os planos para 2007?
Vamos lançar umas músicas inéditas na net. Estamos montando um estúdio para trabalhar com a banda, além de alugar é claro, e dar um trampo no show e nas musicas e fazer bastante show, agente curte dar uns role pirado por aí.
21 - Valeu pela entrevista Conrado. Deixa ai um recado para os leitores do vale punk e as pessoas que curtem o som do shileper high...
Valeu pelo espaço. Vocês são foda e eu admiro muito a persistência em ter um site e trabalhar com bandas novas e independentes. Valeu a galera que entra aqui e lê pela atenção, ao invés de ficar que nem bobo vendo mtv, mas sim vir aqui buscar informações. E se você, por ventura, goste do Shileper High, obrigado mais uma vez!!!
A história é meio longa... A banda existe, não com esse nome, desde antes de eu entrar nela, acho que começou em 1998, algo assim... Eu entrei em 2000, meu irmão já tocava nela, e eu assumi todos os corres da banda. Mudamos o nome, a formação e fizemos músicas próprias, pois na época só tocávamos covers... Gravamos umas demos e em 2005 lançamos o primeiro cd. Em 2006, lançamos o Shilas on The Rocks, nosso segundo disco.
2 – O Primeiro cd de vocês, o Downhill Slide, saiu pela Highlight Sounds. Como aconteceu esse contato?
Demos bem logo de cara, e aí foi só questão de tempo. Em abril de 2005 o cd saiu!!!
3 – O segundo, o Shilas on the Rocks, foi lançado pelo próprio selo de vocês, o Greenfox records em parceria com a F Records, por que essa mudança?
A Highlight tava passando por um período fenomenal de aumento das atividades. O César tava viajando sempre em turnês e produzindo shows gringos no Brasil e claro que isso teve um preço, que foi colocar as atividades de produtora frente às de gravadora. Pra nós, as coisas estavam meio paradas, então decidimos que, com a ajuda do Francesco, da F Records, iríamos lançar o cd e trabalhar em cima. Mas o César e o pessoal da Highlight continuam muito amigos nossos.
4 – Como foi o processo de gravação e como está sendo a divulgação do Shilas on the Rocks?
Nós gravamos no estúdio C4, em São Paulo, canal por canal. O resultado final ficou bom, mas recentemente nós conversamos e decidimos que os próximos cds serão gravados da forma mais caseira e barata possível, não por nada, mas esse é nosso estilo, o Shileper não nasceu para ser uma banda moldadinha, bonitinha, com linhas de guitarras fenomenais e coros afinadíssimos, acabamos travando uma guerra com o estúdio. Então, a partir de agora, as coisas serão 1000x mais simples. Mas no geral, eu adoro esse novo cd, é onde estão nossas melhores músicas. A divulgação está sendo feita de uma maneira bem simples também: cds para resenhas e entrevistas onde achamos importante, onde não precisamos dar respostas feitas e nem temos que pagar para aparecer. Tem site aí que se diz independente e não abre as portas para as bandas novas, a mesma coisa acontece com algumas revistas. Com a televisão e com o rádio então nem se fala né?
5 - E como tem sido a receptividade do público ao disco?
O pessoal que ouve curte. Tem um monte de gente que nós tentamos mostrar, mas que nem quer ouvir e muitas outras que aparecem comentando que acharam fodaço. Eu acho que o tempo vai achando o nosso público, não é muita gente, mas é um pessoal bem legal. Adoro conversar com a galera pela comunidade do orkut. Sei lá, fazer banda de Punk Rock em Inglês virar, numa cena que está dominada de emo, superproduções, gel e franjas... Vai ser difícil conseguir qualquer coisa, mas sei lá, se a banda acabasse hoje, eu já ia sentir-me com dever cumprido, já que a galera que conhece curte bastante mesmo e tem curtido durante todo esse tempo. O CD novo tem aberto muitas portas também, principalmente pra galera do Skate.
6 - vocês já participaram de algum vídeo de skate ou surf? Ou tocaram em algum campeonato desses esportes?
Tocamos uma vez na pista da Plasma em São Paulo e em um campeonato em Jundiaí. Saímos em 2 vídeos de surf da Oakley. Sinceramente, é o público para o qual eu mais gosto de tocar.
7 – Por quê?
O pessoal é bastante interessado em conhecer as bandas e o som. Não só para punk/hc, mas pra outros estilos também, são bem cabeça aberta pra coisas novas e a galera se identifica bem com o som da banda.
8 – Vocês pretendem lançar outras bandas pelo Greenfox Records?
Eu já lancei por este selo os grupos: Foko, Fábrica Civil, Bad Shelter, Firstations, Shileper High e, em breve, sai o cd do Pacific. Vou ficar fechado nessas bandas por enquanto, depois tenho vontade de trabalhar com umas bandas gringas.
9 - Já tem alguma banda gringa em mente?
Eu estou em contato com o Antiskeptic da Austrália, que eu adoro, e com algumas outras bandas de lá. O meu sonho é lançar e trabalhar com o Bodyjar aqui no Brasil, que é uma banda que eu piro muito, quem sabe eu consiga um dia rsrs... Têm outras que eu converso, mas nada garantido, que eu possa divulgar. Isso vai levar um tempo pra se tornar realidade.
10 – Na época que vocês lançaram o Shilas on the rocks, vocês disponibilizaram todas as músicas em streaming na internet. Qual a opinião de vocês sobre música na internet?
Ajuda a divulgar bastante, mas comercialmente não é bom. Por isso, disponibilizamos em streaming. O foda é que duas semanas depois já tinha o disco inteiro pra download. Eu não entendo como funcionam essas coisas, mas eu acho muito difícil de bloquear, então, de uma forma ou de outra, vamos ter que conviver com isso. Mas é certo que, quem realmente gosta de música, sabe que nenhum ipod ou mp3 player substitui você colocar um cd, que você comprou da mão da banda, no seu som e ouvir.
11 – Todas as músicas de vocês são em inglês. Vocês fazem algum tipo de divulgação em sites de outros países?
Os gringos são meio cabeça duras. Eles não entendem que banda brasileira independente não tem condição de fazer uma gravação milionária e uma superprodução como eles fazem, e logo acham as bandas daqui meio ruins. Salvam-se raras exceções de selos e sites que tenham essa disposição de conhecer coisas fora do eixo Eua-Europa, então é tudo meio limitado. Tenho um bom contato em Portugal que tem ajudado bastante agente lá e na Argentina eu to negociando a edição do Shilas on the Rocks por lá. Também estou usando o fato do selo trabalhar com bandas de fora, pra abrir portas pro Shileper em alguns lugares, como troca de favores. Vamos ver se alguma coisa funciona pra nós nesses lugares.
12 - Já rolou alguma proposta de show lá fora?
Rolou conversa, mas depois que o cd fosse lançado. Na Argentina isso.
13 – Vocês pensam em gravar algumas músicas ou um cd em português?
Estamos pensando em montar uma outra banda, com os mesmos integrantes, mas com musicas em português. Mas por enquanto só pensando...
14 - Por quê não fazer com o Shileper High?
Pra não mudar a identidade da banda saca? Shileper High pra nós vai ser sempre em inglês, agente não quer mudar isso por nada.
15 – Quais são as principais influências do som do Shileper High e quais outros grupos que vocês ouvem?
Bandas da cena californiana de 1995 em diante. Eu, particularmente, piro em Green Day, Blink, Rancid, Operation Ivy, Pinhead Gunpowder, Samiam, Offspring. Tem bandas como Bodyjar e Face To Face que eu estou ouvindo muito agora. Acho que todo mundo na banda gosta bastante disso.
16 – Como foi tocar no Vans Zona Punk Tour 2006 e ter a possibilidade de tocar em lugares que vocês não tinham ido?
Foi do caralho! Agente se fudeu muito, eu to pagando divida até agora... Mas valeu a pena. Os shows, os lugares e as pessoas foram impagáveis. Rolou muita coisa boa e muita coisa ruim, mas no geral valeu muito. Foi o mês mais louco da minha vida saca? Valeu também por passar horas e horas com os US Bombs, os caras são fodas e foram muito amigos nossos, inclusive, o Kerry me chamou pra ir para os EUA, passar um tempo lá e tocar numa banda com ele, mas infelizmente não posso =(.
17 - Há pouco tempo vocês gravaram um videoclipe. De qual música será esse clipe e como foram as gravações?
Será da Good Night Cindy. Agente gravou em casa e não gastamos 1 real, mas tivemos o cuidado de fazer um cenário bonito e a porra toda. Ainda falta editar e tal, mas acho que vai ficar bem legal.
18 - Quando pretendem lançar e onde pretendem divulgá-lo?
Em umas 2 ou 3 semanas. Pretendemos divulgar no You Tube, canais locais, sites e myspace, esses lugares mais abertos.
19 – Qual foi o melhor show do Shileper High?
Teve um em Registro, no interior de SP, que foi do caralho. Em BH foi muito bom também. Teve um show num festival antigo, o PRIMATA HC, que foi bem animal também e teve um outro festival que agente organizou aqui em São Bernardo do Campo que foi do capeta também!!! Minhas quatro melhores lembranças.
20 – Quais são os planos para 2007?
Vamos lançar umas músicas inéditas na net. Estamos montando um estúdio para trabalhar com a banda, além de alugar é claro, e dar um trampo no show e nas musicas e fazer bastante show, agente curte dar uns role pirado por aí.
21 - Valeu pela entrevista Conrado. Deixa ai um recado para os leitores do vale punk e as pessoas que curtem o som do shileper high...
Valeu pelo espaço. Vocês são foda e eu admiro muito a persistência em ter um site e trabalhar com bandas novas e independentes. Valeu a galera que entra aqui e lê pela atenção, ao invés de ficar que nem bobo vendo mtv, mas sim vir aqui buscar informações. E se você, por ventura, goste do Shileper High, obrigado mais uma vez!!!
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Ouvindo: Mr.T Experience - Revenge Is So Sweet, and So Are You (1997)
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